segunda-feira, 10 de outubro de 2011

TUDO NOVO DE NOVO

Eu tenho impressão de que nossos sonhos já foram diferentes.
Era bom saber que poderia não ter você naqueles dias
Esse medo me fazia sonhar, ir mais longe por você.
Agora só quero tudo de volta
E olha que eu nem perdi nada...
Pensei que o bom era eterno, e que o eterno era bom
Não quero confundir as coisas, nem você e nem eu.
É bom ter tudo isso, mas não sei explicar como era bom não ter tanto assim
Talvez eu tenha crescido de mais.
Talvez não devia ter mudado de rua.
Nem ter mudado de cabelo e de emprego.
É que ultimamente eu ando assim, meio furta cor
Precisando do sol para brilhar.
É... Esses dias cinzas realmente me convencem de sentir tristeza!
Se você quiser, um dia, vamos retomar nosso começo?
Um velho recomeço, é sempre bom.
É que sinceramente, eu não quero perder nada
Não é tão difícil, é só brincar de conto de fadas de vez em quando.
Do mesmo jeito que era no começo.
Eu sei que não vai acabar
Mas voltar atrás às vezes é a melhor maneira de seguir em frente.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Gatos e Homens

Tem gente que não é tão gente, e tem bicho que não é tão bicho. Mas também sei que tem gente que é bicho e bicho que é um pouco gente. Aprendi a respeitar todas as espécies, algumas apenas quando dormem.
Sei é que esses fofuxos de bigodes brancos são os que mais me encantam. Bem mais que esses marmanjos de barba grossa e áspera.
Gosto de acordar com o ronronar suave desses gordos de pelo fofinho que esquentam até esquimó. Nada de peludos que roncam alto e esquentam o pé frio no meu quentinho.
É, talvez deveria ser assim. Mas gosto mesmo é de dois gatos gordos, os dois eu tenho lá em casa, um que MIA e outro que MIAma.

Os males da alegria

Informo que maresia provoca saudade e medo.
Saudade do verde que se via todo dia.
Medo da distância que vejo entre o mar e a infância.
Feliz Dia da Criança para quem ainda tem lembrança.
Era tão bom ver na alegria a esperança
Ter a cada dia um novo motivo para viver
Acordar todo dia sem saber que o destino é morrer.
Hoje quero é ganhar o tempo.
Mesmo que o tiquetaquear do relógio me assuste, me espante.
Quero fazer do tempo um amigo e não um gigante.
Já é tarde pra sonhar com bicicleta, boneca ou qualquer balela.
Não tenho mais varanda, nem mãe e nem vó pra deitar no colo.
Mas tenho um canto, um gato, um grande amor e é nisso que me consolo.
Nada como ter em Deus um novo dia
Viver uma não infância meio sem alegria
Mas ser feliz em poder recomeçar
É isso que me faz dançar.