quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O que resta


Alguma coisa parecida com vontade de chorar misturada com êxtase e vontade de rir sem parar.
Loucura? Vertigem?
Quem sabe uma mescla, uma mistura de todos os meus sentidos.
A fundição de mente e coração, de corpo e alma, razão e emoção.
Um tipo de sintonia que não tem como explicar, que a palavra não tem como expressar.
A vida ali, num instante somente, escorrendo entre os dedos passando ao lado de fora do peito.
É como prender a respiração até sangrarem os pulmões, como encher a boca de um conhaque barato, assim é o que sobra quando você não está aqui.
Quando está, vem a vontade de ficar, de fazer o tempo de repente parar.
Volta a sensação estranha de fraqueza valente, o coração grita sem ninguém escutar, o ar dos pulmões parece esgotar...
O que resta no fim? Como posso finalmente esta folha assinar?
Quem sabe a marca do amor como gostam de poetizar os profetas dessa dor...
Quem sabe a extensão do tempo como professor...
Ou apenas um toque na mão, que traga com a sabedoria da pele angustiada, a sensação de que o mundo pode sim agora acabar.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

"Desconfortável. Não me sinto bem. Não sei o que é que há. Mas alguma coisa está errada e dá mal-estar. Mas no entanto estou sendo franca e meu jogo é limpo. Abro o jogo. Só não conto os fatos de minha vida: sou secreta por natureza." C.L

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Hoje acordei com 10 quilos a mais. Não sei se por dentro ou se por fora. Sei que alguma coisa muito pesada me fez acordar encalhada em mim mesma.